quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Para quê mudar a hora?

Sim, eu sei a razão de se atrasar e adiantar a hora duas vezes por ano. Na altura de Benjamin Franklin, era útil na poupança das velas. Depois passou a ser útil para a poupança de electricidade. Mas tal não se verifica hoje em dia. Certo é que continuamos a usar a electricidade. Aliás, precisamos cada vez mais dela no nosso dia-a-dia devido a todos os dispositivos tecnológicos de que "precisamos". 

No entanto, não vejo que a conta da EDP seja diminuída por uma diferença horária de 60 minutos, uma vez que talvez não precisássemos de acender tantas luzes quando chegamos a casa do trabalho se assim não fosse. Vendo bem, passamos muito menos tempo em casa quando acordamos, porque a maioria de nós tem de se arranjar rapidamente, do que quando voltamos depois de um dia de trabalho. 

Por outro lado, uma das razões apontadas era o facto de ser mais seguro para as crianças irem para a escola de manhã já com a luz do dia. Na realidade, creio que se torna bastante mais inseguro que as crianças e jovens voltem para casa quando já é de noite, pois é a partir desse período do dia (noite ?) que os criminosas tendencialmente estão mais activos.

Agora a título pessoal, não me encaixo bem neste horário de Inverno. Sei bem que é só uma hora e talvez tal só aconteça comigo. Mas a verdade é que o meu organismo nunca se adapta completamente. Quando olho para o relógio, penso sempre que era suposto estar marcada uma hora a mais porque já tenho fome ao meio-dia e sono às 10h da noite, por exemplo. 

E convosco também se passa o mesmo?


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Simulação de Negociação Multilateral na CPLP

Na semana passada, o Instituto Diplomático (IDI), em parceria com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), organizou uma Simulação de Negociação Multilateral da CPLP. Por outras palavras, vários jovens tiveram a oportunidade de, durante dois dias, serem representantes de um Estado-Membro da referida comunidade e, para aqueles que estavam na área de Comunicação, houve também espaço a cobertura jornalística do evento através de artigos, fotos e entrevistas que podiam ser publicadas num blog criado exclusivamente para o efeito.

Enquanto estudante na área de Relações Internacionais, tive toda a curiosidade de participar, principalmente para saber como estas negociações se processam. O mais importante era saber vestir a camisola do país que iria representar, não esquecendo, no entanto, que se trata de uma comunidade em que, apesar dos interesses nacionais de cada país, há um objectivo comum de desenvolvimento conjunto. Todos os argumentos teriam seguir esta linha. É preciso saber valer os nossos interesses, mas também é preciso saber ceder quando a situação o proporciona e há que saber discernir esses momentos.

Creio que todos os participantes entenderam estes objectivos e corresponderam àquilo que nos foi pedido. O único reparo que posso apontar é o tempo concedido às "equipas" foi bastante escasso. Se assim não fosse, todos nós teríamos tido a oportunidade de nos prepararmos melhor, quer em termos de articulação entre os membros da equipa, como ao nível dos argumentos e medidas a ser apresentados.

Pessoalmente, apoio qualquer iniciativa deste género e acredito que todos nós beneficiamos. Por um lado, ficamos com uma ideia mais concreta de como realmente funciona o aparelho de decisão e, por outro lado, ajuda-nos a perceber, no caso daqueles que aspiravam a ocupar estes cargos no futuro, se é mesmo aquilo que queremos ou nem tanto assim.

Por conseguinte, agradeço ao IDI por esta oportunidade de "fazer de conta mais a sério" e espero vivamente que estas iniciativas se repitam no futuro.

Como prova de participação, aqui fica a foto: